Um poema de SAFO
Parece-me ser igual aos deuses esse homem que, sentado na tua frente,
te ouve de perto falar docemente e rir de maneira encantadora,
o que me faz saltar o coração no peito.
Pois, quando te olho por um momento, já não sou capaz de dizer nada,
a minha língua silenciosamente gela e imediatamente um fogo subtil corre sob a minha pele.
Deixo, subitamente, de ver, os meus ouvidos zunem e um suor frio cobre o meu corpo, dominado por intenso tremor.
Fico então mais verde do que a erva e pareço pouco distante de morrer.
Mas tudo se deve suportar, porque…
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