segunda-feira, 19 de março de 2018
quinta-feira, 15 de março de 2018
Intervalo Literário - 15 de março
Intervalo Literário - Giuseppe Ungaretti
Tapete
Cada cor se expande e demora
nas outras cores
nas outras cores
Para ficar mais só basta
olhá-lo
segunda-feira, 12 de março de 2018
quarta-feira, 7 de março de 2018
Dia da mulher - 8 de março de 2018
A todas as mulheres, em particular às mulheres professoras:
"Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma"
Sophia de Mello Breyner Andresen, O mar dos meus olhos
Feliz dia da mulher - 8 de março de 2018
"Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma"
Sophia de Mello Breyner Andresen, O mar dos meus olhos
Feliz dia da mulher - 8 de março de 2018
terça-feira, 6 de março de 2018
quinta-feira, 1 de março de 2018
Intervalo Literário
Intervalo literário – Joan Margarit
Elas não te
abandonarão.
Passará o tempo, apagar-se-á o desejo
— essa flecha de sombra —
e os rostos sensuais, inteligentes, belíssimos
ocultar-se-ão em ti, no fundo de um espelho.
Cairão os anos. Cansar-te-ão os livros.
Decairás ainda mais
e perderás até a poesia.
O ruído frio da cidade nos vidros
acabará por ser a tua única música,
e as cartas de amor que tiveres guardado
serão a tua última literatura.
Passará o tempo, apagar-se-á o desejo
— essa flecha de sombra —
e os rostos sensuais, inteligentes, belíssimos
ocultar-se-ão em ti, no fundo de um espelho.
Cairão os anos. Cansar-te-ão os livros.
Decairás ainda mais
e perderás até a poesia.
O ruído frio da cidade nos vidros
acabará por ser a tua única música,
e as cartas de amor que tiveres guardado
serão a tua última literatura.
Com um convidado:
Drone
Thoughts of
thoughts day in, day out,
Feeling
pressure in my mind as if watched by a drone,
I look at
myself in constant doubt,
And this
doesn’t calm down and this I can’t atone.
Tomás Paiva
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