sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

As literacias da leitura, digital e tecnológica

Se, em finais do primeiro milénio, os estudiosos se debruçavam sobre, como desenvolve Castells (2007), a Era da Informação (nas vertentes económica, social e cultural) e os primeiros passos na Sociedade em Rede; ou sobre a literacia e/ou literacias, como explorou Benavente (1996); nos primórdios deste milénio, a tónica é posta na Era Digital e na literacia digital. E não se pense que imigrante digital é aquele que nunca trabalhou com um computador: tal como um analfabeto não é só aquele que não sabe ler nem escrever, mas também o que não percebe o que lê; um infoexcluído do domínio das Novas Tecnologias e da literacia digital é o que não é capaz de ler e usar criticamente os media, as novas redes, plataformas e ferramentas digitais, desenvolvendo esta competência essencial ao longo da vida. Tal como referia, em 16 de dezembro de 2008, a resolução do Parlamento Europeu sobre literacia mediática no mundo digital, “possuir conhecimentos informáticos, por si só, não induz automaticamente uma maior literacia mediática”.

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