sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dia Mundial da Ciência - 24 de novembro

Dia Mundial da Ciência

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro", disse um dia Albert Einstein.

Sou fruto das ciências 

Sou ideia da filosofia 
A minha vinda dependeu da biologia 
Dela permaneço, com ajuda da medicina 

Por ser humano, envolvo-me com a sociologia 
Controlado pela psicologia 
As minhas habilidades vêm na pedagogia 

Localizo-me na geografia, e
Narrado pela historia
Sou discípulo da ideologia 

E dentro das ciências naturais vivo.
Onde Nasceu a Ciência e o Juízo?MOTE 

— Onde nasceu a ciência?... 
— Onde nasceu o juízo?... 
Calculo que ninguém tem 
Tudo quanto lhe é preciso! 

GLOSAS 

Onde nasceu o autor 
Com forças p'ra trabalhar 
E fazer a terra dar 
As plantas de toda a cor? 
Onde nasceu tal valor?... 
Seria uma força imensa 
E há muita gente que pensa 
Que o poder nos vem de Cristo; 
Mas antes de tudo isto, 
Onde nasceu a ciência?... 

De onde nasceu o saber?... 
Do homem, naturalmente. 
Mas quem gerou tal vivente 
Sem no mundo nada haver? 
Gostava de conhecer 
Quem é que formou o piso 
Que a todos nós é preciso 
Até o mundo ter fim... 
Não há quem me diga a mim 
Onde nasceu o juízo?... 

Sei que há homens educados 
Que tiveram muito estudo. 
Mas esses não sabem tudo, 
Também vivem enganados; 
Depois dos dias contados 
Morrem quando a morte vem. 
Há muito quem se entretém 
A ler um bom dicionário... 
Mas tudo o que é necessário 
Calculo que ninguém tem. 

Ao primeiro homem sabido, 
Quem foi que lhe deu lições 
P'ra ter habilitações 
E ser assim instruído?... 
Quem não estiver convencido 
Concorde com este aviso: 
— Eu nunca desvalorizo 
Aquel' que saber não tem, 
Porque não nasceu ninguém 
Com tudo quanto é preciso! 

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."

Ciência e poesia?





































Ciência e poesia pertencem à mesma busca imaginativa humana, embora ligadas a domínios diferentes de conhecimento e valor.[...] A criatividade e a imaginação são o húmus comum de que se nutrem. Na origem desses dois movimentos, as incertezas de uma realidade complexa que demanda várias faces que podem transformar-se em versos, em gedankens ou ser representados por formas matemáticas. (Bronowski, 1998: 20)

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