Se, em finais do primeiro milénio, os estudiosos se
debruçavam sobre, como desenvolve Castells (2007), a Era da Informação (nas
vertentes económica, social e cultural) e os primeiros passos na Sociedade em
Rede; ou sobre a literacia e/ou literacias, como explorou Benavente (1996); nos
primórdios deste milénio, a tónica é posta na Era Digital e na literacia
digital. E não se pense que imigrante digital é aquele que nunca trabalhou com
um computador: tal como um analfabeto não é só aquele que não sabe ler nem
escrever, mas também o que não percebe o que lê; um infoexcluído do domínio das
Novas Tecnologias e da literacia digital é o que não é capaz de ler e usar
criticamente os media, as novas redes, plataformas e ferramentas digitais,
desenvolvendo esta competência essencial ao longo da vida. Tal como referia, em
16 de dezembro de 2008, a resolução do Parlamento Europeu sobre literacia
mediática no mundo digital, “possuir conhecimentos informáticos, por si só, não
induz automaticamente uma maior literacia mediática”.
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